A FAMÍLIA

"É preciso fazer realmente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, soberana. A sua soberania é indispensável para o bem da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história. A família está no centro de todos estes problemas e tarefas: relegá-la para um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro". (João Paulo II em “Carta às Famílias” / 2 de fevereiro de 1994)

NOSSOS ENCONTROS


UM POUCO DE HISTÓRIA
OS NOSSOS ENCONTROS
Origens
A origem de nossos ENCONTROS E ALMOÇOS DE CONFRATERNIZAÇÃO, anuais, data do ano de 2003. Entretanto só partimos para sua concretização com o inesquecível PRIMEIRO ENCONTRO no ano de 2004. Já na época achávamos que era um resgate necessário, pois vínhamos percebendo uma desagregação crescente entre nós. 
Além da dificuldade natural e compreensível das distâncias em que sempre moramos, uns dos outros, ainda que numa mesma cidade, nossos laços de família haviam se enfraquecido muito. Ninguém mais se visitava. Ninguém sabia nada de ninguém. Nem nomes. Nem onde residiam ou o que havia sido feito deles. Quando eventualmente registrava-se um telefonema era dando notícias de que "alguém", que nem se conhecia mais ou já havia caído no esquecimento, tinha morrido. Então, reunidos dez ou doze, confraternizávamos durante o velório e o enterro. 
Outras pessoas, outras famílias, estranhas às nossas, tinham por hábito reunirem-se para “festar”. É. Para dar risadas. Se abraçar. Rever uns aos outros. Conhecer os recém-nascidos, os recém-casados. Contar as novidades. Matar saudades. Nós, todavia, só nos lembrávamos de alguns e outros, por ocasião de prantearmos falecidos. Via de regra estávamos na capela mortuária apenas por mero dever social, só “de corpo presente”; para manter as aparências, sem que os sentimentos verdadeiros de amor, carinho e solidariedade pudessem aflorar. No final, as despedidas formais, lacônicas, frias, melancólicas, que, no fundo, podíamos entender e traduzir por “Até o próximo velório!...”
Meio cômico? Meio mórbido? Trágico? Não. Realidade, apenas. Jamais nos conformamos com isto. E por não nos conformarmos, decidimos dar um BASTA!
Família. Onde começa o mundo
Sabíamos que a Família tinha crescido. E muito. Entretanto, da falta de contato decorreu que primos, por exemplo, não tinham nem idéia de quem eram primos, pois jamais haviam se encontrado. Sobre antepassados – dos mais remotos aos avós, pais, mães, tios... - poucos saberiam dizer quem era quem. Nem mais raízes nós tínhamos que nos dessem referenciais. 
A história é longa, cheia de detalhes que não cabe aqui reproduzir. O fato é que nos propusemos a mudar, com relação a nós, aquele status
Nosso conceito de FAMÍLIA sempre foi muito radical. Nunca nos satisfez a idéia de considerarmos como Família apenas o restrito grupo familiar (pai, mãe, filhos), embora tenhamos a convicção de que ele é a célula principal, onde se forma a sociedade e se forja a humanidade e a civilização. É núcleo vital que precisa, urgentemente, ter resgatada a sua sacralidade. Sempre lutamos e continuaremos lutando por ele. São princípios nossos, cláusulas pétreas, que jamais dissimulamos ou ocultamos de quem quer que seja.
Entretanto, numa visão mais universal, também achamos que FAMÍLIA vai muito além. Temos os antepassados, aos quais dedicamos nossa veneração. Sem eles não podemos sequer conceber a nossa existência. Temos os contemporâneos, - pais, mães, irmãos, sobrinhos, tios, primos, sogros e sogras, os cunhados. Temos nossos filhos, genros e noras, netos e netas. A partir de cada genro ou nora ficamos ligados  a seus pais, irmãos e, assim, numa sucessão ininterrupta, vemos a FAMÍLIA se ampliar e se projetar no espaço e no tempo, rumo ao infinito. É a Lei. A Grande Lei, plena de Amor e Sabedoria.
A inconformidade
De nossa insatisfação com o grau de indiferença que estava se acentuando entre nós, surgiu o anseio de mudar. Falamos de nosso objetivo com a Tia Therezinha e com alguns primos com os quais tínhamos mais afinidades, graças à proximidade maior que sempre tivemos, e pelos contatos mais freqüentes que apesar de tudo, conseguimos conservar através dos anos.  
Com alegria  - mas alguma surpresa  - vimos que a nossa preocupação era compartilhada por eles e, de um momento para outro, estávamos juntos na tarefa de, primeiro, identificar o paradeiro das “ovelhas desgarradas”, que eram muitas e tentar trazê-las de volta.  No início não foi fácil. Deu trabalho. Mas depois de começado o empreendimento foi como desatar os fios de uma meada: ao encontrar a primeira ponta, foi só começar a puxar daqui, a desenrolar dali e passado algum tempo começamos a encontrar um monte de gente. 
A primeira parte da tarefa estava tendo sucesso. Em vista disto pensamos na possibilidade dos Encontros serem anuais. Diante da dificuldade de tornarem-se mais freqüentes, seria demais se os fizéssemos uma vez por ano? Sim, toda a Família reunida num determinado dia para comemorar. Mas... comemorar o  quê? Ora!... A  vida! A nós! Para brindarmos a felicidade de sermos quem somos e celebrar o carinho, o amor, a amizade, a solidariedade, a fraternidade que sempre deveriam ter sido celebradas por nós, mas que descaminhos e desencontros, alheios, muitas vezes, às nossas vontades, vinham impedindo que acontecesse. Para nos abraçar e sorrir de felicidade. Para rir, não importando que fosse um para o outro... ou um do outro, desde que fosse sincero, divertido, puro como o sentimento das crianças embevecidas diante de um presente inesperado. 
A idéia já estava quase amadurecida. Parecia interessante e poderia ser tentada. Contatamos um por um. Expusemos nossas idéias e objetivos. Aos poucos descobrimos que o anseio não era só nosso. Muitos deles também compartilhavam. Faltava apenas que alguém tomasse a iniciativa, que uma vez desencadeada seria apoiada pelos demais.
Valeu a pena sonhar
Então, no dia 19 de dezembro de 2004, nos reunimos, pela primeira vez, no PRIMEIRO ENCONTRO E ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DA FAMÍLIA. Foi pura alegria. Na verdade, não foi apenas um encontro. Foi um REENCONTRO, pois grande parte de nós há anos não nos víamos. 
O sonho tornou-se realidade e decidimos que deveria ser permanente. No mesmo dia marcamos a data para o próximo e, assim, seguiram-se outros encontros:
- 2º ENCONTRO (4 de dezembro de 2005) – Porto-Alegrenses da Capital e da Região Metropolitana voltam a se ver. Santa Maria estréia modestamente mas em grande estilo!
- 3º ENCONTRO (10 de dezembro de 2006) – Mais santa-marienses que vieram especialmente para participar. O congraçamento superou todas as nossas melhores expectativas.
- 4º ENCONTRO (9 de dezembro de 2007) – Um dos mais memoráveis. Além dos santa-marienses, que compareceram em maior número (Souza Cassol presente!), recebemos o primo Adroaldo, que não víamos há décadas, desde que se transferiu, ainda menino, para São Paulo onde perdeu totalmente o contato conosco. O reencontro foi possível através de nosso site da Família, que por acaso, ele acessou, vindo a descobrir que também era um de “Nós Aqui”. A recepção no Aeroporto, sua estadia conosco e o clima de felicidade que compartilhamos, demonstraram que o nosso esforço estava valendo a pena.   
- 5º ENCONTRO (7 de dezembro de 2008) – A presença dos santa-marienses continuou em alta (Pavão, Souza Cassol, Souza Nogueira, Rosa Lima). Santiago se fez presente. O Adroaldo voltou, desta vez em companhia de Roberta, sua esposa, e dos filhos Nicole e Gabriel, que se tornaram as grandes estrelas.  Com a Família Heise Gonçalves, a Paulicéia entrou de corpo e alma na festa e representa, até agora, uma das nossas maiores recompensas.
- 6º ENCONTRO (6 de dezembro de 2009) – Porto-Alegrenses e Santa-Marienses presentes. (Os Souza Nogueira, representados pela Iolanda, se integraram definitivamente). “Aprochegam-se” “os de Horizontina”, aumentando a presença das Famílias Robe e Wandscheer, que começou com o casamento do Sandro e da Lizandra (Ine) em 2003.
- 7º ENCONTRO (5 de dezembro de 2010) - Porto-Alegrenses, Santa-Marienses e Horizontinenses irmanados. Nesse ano faltaram alguns, cuja ausência foi muito sentida. Em compensação, muitos outros fizeram sua estréia.
- 8º ENCONTRO (4 de dezembro de 2011) – Este Encontro foi surpreendente. E a surpresa maior, podemos dizer, quem nos proporcionou foi a Yvone, trazendo consigo  a Carmem, sua mãe, a quem não víamos há tempo. Mas não ficou só nisto, pois “novos” santa-marienses se juntaram a nós: O José e sua esposa Marli, o Adão (agora mais “barriga-verde” do que antes) e o Norbert, que a Idalina apresentou à Família. O ponto alto foi a comemoração dos 25 anos de casados (Bodas de Prata) da Vilma e do Adão, que aconteceu junto com o Encontro que, neste ano, reuniu mais de 150 pessoas!
Os Gonçalves, Santos, Lima, Machado e Descendentes
Dissemos acima que o nosso conceito de Família é muito amplo. Aqui em Porto Alegre somos os Gonçalves, Santos, Cavalheiro, Silveira, Figueira e todos os demais que através do tempo nos fizeram crescer, juntando-se a nós. 
Em Santa Maria também temos os Gonçalves, mas de lá participam de nosso núcleo familiar, principalmente, os Machado e os Lima, onde estão a maior parte de nossas raízes.
Não seríamos verdadeiros se disséssemos que a integração com que sonhamos foi alcançada na sua plenitude. A idéia inicial de nos considerarmos como a “Família Gonçalves, Santos, Lima, Machado e Descendentes”, na prática (e utilizando-nos de algum humor) deu como resultado principal apenas a  origem do nome de nosso blog da Família. 

Isto, naturalmente, não impede que sejamos a grande Família que sempre almejamos ser. A união existe. O que tem se revelado um pouco mais difícil é a reunião de todos nos nossos Encontros, quando poderíamos confraternizar realmente.  Por que não conseguimos isto, ainda?
Parece-nos que o grande número dos Gonçalves, Machado e Lima santa-marienses, residentes em outros Estados, como Santa Catarina, Mato Grosso e mesmo no exterior é motivo mais do que justificado para suas abstenções. Isto, porém, vai sendo superado pouco a pouco, como neste ano com a presença, como já dissemos, do Adão (“santamariense-catarinense”), do José e da esposa Marli.   
Mesmo assim, e apesar de tudo, tem sido constante a presença dos que residem em Santa Maria nos nossos Encontros. Gostaríamos que fosse mais. Bem mais. Entretanto reconhecemos humildemente a nossa impossibilidade, até aqui, de oferecer-lhes hospedagem conveniente, de modo que  pudéssemos prolongar a estadia deles entre nós. É um problema que precisamos solucionar e cujo desafio tem nos tomado algumas horas de sono. O passar do tempo certamente nos ajudará a contornar tal inconveniente. 
Nós Aqui
Faz algum tempo que começamos a garimpar nossas origens. Desenvolvemos a pesquisa através da montagem de nossa Árvore Genealógica, sem a qual não conseguiríamos ter um retrato ao menos aproximado da nossa fisionomia. Na verdade, terminamos por obter  três árvores genealógicas, em conseqüência de problemas técnicos havidos nos provedores dos quais nos valemos. Nossa inexperiência colaborou muito para a ocorrência do incômodo. Iniciamos o trabalho em “Familiaridade”, substituído depois por  “Meus Parentes” e, por fim, chegamos ao atual, “MyHeritage”, que absorveu os dois antecedentes. Na recuperação dos dados antigos ocorreram mil e um problemas de configuração, até que MyHeritage os superou, mas teve que manter as três árvores, que hoje se sobrepõem e ainda não conseguiram disponibilizar recursos para a eliminação de uma ou outra sem prejudicar as demais. De qualquer modo a tarefa foi bem sucedida e julgamos que valeu a pena empreendê-la. 
Para reconstituir nossas genealogias utilizamos, inicialmente, os dados que tínhamos em mãos, como certidões (nascimentos, casamentos, óbitos), registros de batismos, de primeiras comunhões, documentos diversos que todos costumamos ter em casa e que também possuíamos. Esgotadas aquelas fontes, colhemos dados em Cartórios, até às datas em que estes têm registros. Depois, recorremos à Cúria Metropolitana de Porto Alegre, onde conseguimos registros até dos anos 1700, quando da chegada de nossos antepassados vindos da Ilha terceira, dos Açores. Isto tudo quanto aos porto-alegrenses.
De Santa Maria também utilizamos aquelas fontes comuns (certidões diversas), mas não conseguimos dados além de Gabriel Gonçalves de Lima e Inocência Machado de Lima (genitores de Eva, João Antonio, Doracilino, Delicardêncio, Cipriano e Doralina) e de Prudêncio Antonio Machado e Diolinda Francisca Machado (genitores de João Antonio, Odorico, Maria José,  Hildebranda, Fausta, Conceição, Ana Antonia e Antenor). Estimamos que os antepassados imediatos destes, tenham seus históricos registrados em algum lugar, em torno dos anos 1850. 
Faltam-nos, com relação aos santa-marienses, muitos nomes completos de descendentes, datas e demais dados importantes. Os que conseguimos foram através de visitas a familiares residentes tanto aqui em Porto Alegre, quanto em Santa Maria, estes, principalmente, no interior, muitas vezes em locais de acesso nem sempre fácil. Sobre fotos para perfis, conseguimos algumas (poucas) preciosidades, e das pessoas mais novas e de nossos contemporâneos obtivemos muitas de nossos próprios álbuns de família. Muitas vezes apelamos para o Orkut, onde familiares mantém álbuns de fotos e sempre é possível “surrupiar” alguma que nos ajude a completar esses perfis.
Qual é o nosso retrato, hoje?
Brincando de fazer árvores genealógicas e recebendo informações daqui e dali, aprendemos muito, enquanto surpresas sobre surpresas foram – e continuam - surgindo.  Uma delas:  contabilizamos hoje, em nossa Árvore Genealógica, mais de 700 (setecentas) pessoas, desde os antepassados, nossos pioneiros e precursores até os recém chegados por casamento e nascimento. O primeiro registro que temos, data de 1726, com o nascimento de Francisco Nunes da Costa, casado com Vicência Clara, nascida em 1729, ambos na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores, Portugal, e que são trisavós de João Silveira Gonçalves, filho, que deu origem aos Gonçalves (de Porto Alegre).
Hoje sabemos que não somos  mais apenas de  Santa Maria e Porto Alegre, mas EXISTIMOS em outros lugares. Entre parênteses, a seguir, está o número de pessoas correspondente a cada local de onde viemos ou somos.  
Algumas de nossas raízes vêm de longe: HUNGRIA (1); PORTUGAL: Ilha Terceira, Açores (4); ITÁLIA e ALEMANHA: diversas, que ainda faltam identificar. Grande parte teve origem e/ou estende-se  por estes Estados e Cidades do Brasil: BAHIA (1); RIO DE JANEIRO, RJ (1); PARANÁ:  Foz do Iguaçu (1); SANTA CATARINA:  Campos Novos (2), Florianópolis  (1), Lages (2), Palhoça (2), Palmitos (3); SÃO PAULO: Guarulhos (5), São Paulo (12). A imensa  maioria, entretanto, registramos no RIO GRANDE DO SUL: Porto Alegre (282); Santa Maria (202); Alegrete (9); Cruz Alta (1); Cachoeira do Sul (2); Candelária (1); Dilermando de Aguiar (20); Dona Francisca (1); Erechim (1); Horizontina (7); Julio de Castilhos (1); Machadinho (3);  Rio Grande (1); Rolante (1); Santana do Livramento (1); Santiago (2); São Pedro do Sul (4); Segredo (1); Triunfo (2); Uruguaiana (1); Viamão (1). De mais de 100 pessoas, principalmente entre os antepassados mais distantes, não foi possível, ainda, identificar as origens.
Quanto aos nossos nomes, constatamos que hoje somos Alonso, Alves, Arruda, Aver, Arreguy, Azambuja, Azeredo, Bairros, Barbosa, Barcellos, Beckenkafp, Becker, Beiria, Bello, Berti, Bonetto, Brito, Cardoso, Carravetta, Carvalho, Cassassola, Cassol, Castilhos, Castro, Cavalheiro, Cecinas, Chemin, Coelho, Conceição, Cordeiro, Costa, Cunha, D’Ávila, Denardi, Derossi, Disconzi, Dornelles, Eisenhut, Engel, Ennes, Farias, Fernandes, Ferreira, Figueira, Flores, França, Freitas, Furtado, Gay, Gerche, Gomes, Gonçalves, Hausen, Heim, Heise, Hildebrand, Hudson, Jerônimo, König, Kurek, Lamartine, Lemos, Lima, Lutz, Machado, Martins, Matthes, Mayer, Medina, Mello, Moraes, Morato, Moretti, Nogueira, Noronha, Nunes, Oliveira, Ourique, Pacheco, Padilha, Paranhos, Pavão, Peixoto, Penk, Pereira, Peterson, Pinheiro, Pontarelli, Quirino, Ramão, Ramos, Rehbein, Reis, Ribeiro, Rios, Robe, Rocha, Rodrigues, Rosa, Roth, Ruatte, Saccol, Santos, Schaffer, Schmidt, Seffrin,  Sieczkowski, Silveira, Silva, Siqueira, Soares, Sobral, Soliz, Souto, Souza, Sperling, Subtil, Tavares, Tedesco, Teixeira, Tormes, Vargas, Veiga, Vianna, Vieira, Wandscheer, Zettermann... além de outros que certamente já foram agregados mais recentemente, e que ainda não pudemos registrar.
Para as velhas perguntas que nos motivaram  na direção de tal garimpagem (Quem somos? De onde viemos?) já temos algumas respostas. Se não revelam tudo o que gostaríamos de saber, pelo menos  nos trazem uma réstia de luz que pode sinalizar os caminhos de nosso futuro. Contudo,  permanece incógnita  a resposta para a questão mais importante, talvez, a que ainda temos que nos submeter: para onde vamos? Difícil, não lhes parece? Ou nem tanto?!...   
O passado não pode ser mudado. Está indelevelmente registrado nos escaninhos do Universo. O presente é a colheita a que estamos obrigados, de vez que resultou do que temos semeado. É bem sabido que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
O futuro, entretanto, ainda está por ser moldado. E cabe a nós a tarefa. Temos nas mãos todos os recursos para isto, dependendo somente do modo como procedermos hoje. Sua construção é atribuição nossa, exclusiva, inalienável. Não podemos delegar a responsabilidade a ninguém.
Estaremos em condições de levar adiante labor de tal envergadura? 
Esperemos que sim.  
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