A FAMÍLIA

"É preciso fazer realmente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, soberana. A sua soberania é indispensável para o bem da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história. A família está no centro de todos estes problemas e tarefas: relegá-la para um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro". (João Paulo II em “Carta às Famílias” / 2 de fevereiro de 1994)

10 maio 2012

Paranóias





Quando, porém, as águas finalmente se oferecem plácidas e francas, torna-se muito mais atraente ao barco conhecer novos mares, explorar estuários e navegar livre, sem âncoras ou correntes que lhe prendam... 


BARCOS NÃO AMAM 

- Por que atracar no porto quando as águas estão tranquilas? O porto pode ter sido segura e confortável morada nos dias de mar turbulento, quando não se podia ir a muito longe e ainda havia o que se cumprir em terra. Quando, porém, as águas finalmente se oferecem plácidas e francas, torna-se muito mais atraente ao barco conhecer novos mares, explorar estuários e navegar livre, sem âncoras ou correntes que lhe prendam, mesmo que o próprio barco, por conveniência, outrora, tenha tomado tais decisões quando as águas eram revoltas e as tarefas no porto eram numerosas. 

- Fernando, creio que não tenha compreendido exatamente o que essa pequena explanação marítima tenha a ver com o tema proposta na nossa aula de hoje. Que relação terá ela com "amor"? O que você quis dizer? 

- Que barcos não amam, professor. 

Segundos de reflexão silenciosa na sala. 

- Confesso que não alcanço de pronto sua ideia nebulosa, Fernando, mas antes de lhe pedir que nos explique melhor, me ocorre outra dúvida que há tempos guardo: por que "Fada Bailarina Psi"? 

- É um anagrama, professor. 

- Ah, é?! Mas de quê? 

- Pesquisa, professor. 

Fernando levanta e sai em silêncio arrogante, balbuciando em ares psicóticos que odiava advogados e funcionários da RBS, causando um indesejado e inconveniente mal-estar entre os presentes na sala, que nada tinham a ver com os motivos de seu atordoamento explícito. 

Minutos depois Fernando recebeu um telefonema feminino, e percebeu o quanto era estúpido e paranoico em suas elucubrações.  

Diego G. F. 

* * *  

Transcrevi do blog ESTAVA EU... publicado em 3 de março de 2012

Foto minha, publicada em RETRATOS DO MEU JARDIM

Vando

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