Hoje eu queria publicar uma
mensagem de Natal muito bonita, dedicada a cada um de vocês. Faz dias que venho
pensando nela. Rabisquei um monte de linhas, mas nenhuma me satisfez. Saíram ocas.
Repetitivas. Sem a menor criatividade ou graça.
Fiquei frustrado. Dezembro,
geralmente, é o mês que marca o limite de minha inspiração como cronista amador
e eterno principiante. Intimamente guardo milhões de idéias e sentimentos para
serem expressos, mas meu vocabulário é pobre demais para exprimi-los. As frases
utilizadas à exaustão são lugares-comuns que, como panaceias sem datas de
validade, se aplicam a todas as situações, camuflando a nossa incapacidade de
sermos autênticos. Assim, faço o possível para não me utilizar delas, embora
nem sempre o consiga.
Felizmente, vez por outra, sou
salvo na última hora pelo sopro de algum Anjo Malaquias que meu guru, Mario
Quintana, me disponibiliza nas horas de aperto. Então, recorro aos meus
alfarrábios. Reviro minhas gavetas e busco em meus CDs antigos, arquivos de
coisas que escrevi em tempos imemoriais. É óbvio que nem sempre encontro. Em
compensação, outras fontes inesperadas parecem, de repente, descerem do céu.
Foi o que me aconteceu ainda desta vez.
Pessoalmente, ou pelo Facebook,
já comentei com vocês que ainda estou curtindo o nosso 9º Encontro da Família.
Não consegui aterrissar. Continuo viajando nele e já com o pensamento voltado
para o 10º Encontro. Pois foi isto que me proporcionou a solução do dilema que
eu estava enfrentando.
Quem costuma guardar os famosos “livrinhos”
de lembrança, - e imagino que todos guardam com carinho, pois com carinho eles
são feitos – poderá conferir o que
publiquei na segunda página por ocasião do Segundo Encontro, de 4 de dezembro
de 2005. Foi a nossa mensagem de Natal que agora redescobri.
Redigi essa mensagem há muito
tempo, nem lembro quando. Ao transcrevê-la naquele livrinho, ela já havia
tomado sua forma definitiva, pois a refiz diversas vezes.
Gosto dela. Por isto, penso que
relembrá-la aqui no nosso blog da Família, será o presente de Natal que eu
queria lhes dar. Espero que aceitem e a recebam com a mesma ternura que eu vejo
nela.
* * *
O MENINO NASCEU DE NOVO
O Menino nasceu de novo. Como vem
fazendo a mais de dois mil anos. Como faz todos os dias, todas as horas, nas
mentes e nos corações daqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir.
O Menino nasceu de novo. Para nos
ensinar a amar. Para nos contar que Deus é nosso Pai. Para nos mostrar que o
Caminho é o Perdão, que a Verdade é o Amor, que a Vida é a Eternidade.
O Menino nasceu de novo. Veio
batendo de mansinho à nossa porta. Com humildade vem nos pedir para entrar,
para compartilhar conosco as nossas angústias, os nossos anseios, as nossas
alegrias e os nossos ideais. Para nos confidenciar em segredo, quase num
sussurro ao nosso coração, que escolheu ser nosso Irmão porque nos ama. Infinitamente. Apaixonadamente!
O Menino nasceu de novo!
Por isto, queremos, do mais
profundo de nosso ser, que este Natal seja uma nova oportunidade de recomeço.
Um novo renascer da Esperança e da Fé – no Menino, no Pai, nos outros e em nós
mesmos. E que o Ano Novo que logo ali vai alvorecer, continue a ser todos os
dias, para nós e para a Humanidade em todos os lugares, um Feliz Natal.
Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz
Natal!...
Vando
* * *
Ilustração / Do site “IMAGENS DA BÍBLIA”
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