A FAMÍLIA

"É preciso fazer realmente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, soberana. A sua soberania é indispensável para o bem da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história. A família está no centro de todos estes problemas e tarefas: relegá-la para um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro". (João Paulo II em “Carta às Famílias” / 2 de fevereiro de 1994)

30 julho 2013

Escritos de fim de julho

RABISCOS DO MEU CADERNO 

- I -

Parei um instante e aproximei-me da ermida solitária. Parecia perdida naquele lugar da montanha. Não havia cruz. Nem imagens. Nem nomes de santos ou peregrinos – se é que algum dia os houve. Era pequena e rústica. Envolta em silêncio. Mas refletia paz e serenidade.  À entrada, numa placa muito gasta, entalhada em madeira carcomida, podia-se ler: "Este é um lugar consagrado à oração de todas as crenças, de todos os que amam e têm fé e que, antes de muito pedir, muito têm a agradecer". Entrei nela, reverente. Ali fiquei por alguns momentos  enquanto descansava. Tentei balbuciar a prece que, menino, aprendera de minha mãe e rezava todas as noites antes de dormir. Inútil. Jazia esquecida na memória. Então recitei uma oração sem palavras. Depois, voltei-me e saí, retomando o caminho interrompido.  

- II -

 

Nos “cebolões” do meu tempo as horas eram mostradas em algarismos romanos. A era digital só veio depois. Muito depois...
Vando

Nenhum comentário: